Os setores de produção e distribuição são extremamente importantes na indústria alimentícia. O primeiro é responsável por controlar o processo de transformação do produto, desde a entrada e o consumo de matérias-primas até toda a etapa de beneficiamento da mercadoria. O seu objetivo é garantir que todo esse estágio seja realizado sem imprevistos e com maior eficácia.
O setor de distribuição é encarregado de fazer todo o tráfego do produto, desde a saída do estoque até a chegada ao consumidor final. É essa repartição que avalia o meio de transporte utilizado, o gasto com combustíveis e tempo, além de fazer a conferência das mercadorias. Esse setor tem como meta agilizar o processo de deslocamento da mercadoria, mantendo os clientes sempre abastecidos.
Essas seções têm uma relação muito intrínseca e, por isso, caso sejam interligadas por meio de um ERP — sigla em inglês para Sistema Integrado de Gestão Empresarial —, trarão benefícios para indústrias do setor alimentício. Com essa ferramenta, é possível promover o aumento dos lucros da sua empresa.
Ficou curioso para saber mais? Neste post, você encontrará oito vantagens da interligação da produção e distribuição do setor alimentício por meio de um ERP. Boa leitura!
1. Fornecimento de informações em tempo real
Talvez essa seja a primeira característica ao se pensar em ERP. Esse sistema trabalha, principalmente, com tráfego de informações, mas o seu diferencial está na troca de dados entre os setores, visto que ele utiliza um banco de dados comum. Afinal, o que ocorre na etapa de produção impacta diretamente a de distribuição.
Com essa ferramenta, é possível ter informações sempre atualizadas, evitando a necessidade de pedir a cada repartição que reúna suas estatísticas para ter um panorama da indústria. Com o ERP, o tempo gasto com a reunião de informações é diminuído drasticamente, auxiliando a tomada de decisões e a otimização do tempo de trabalho.
2. Diminuição do desperdício
O ERP coleta dados relacionados à produção e à distribuição, como o gasto com matéria-prima e demais insumos, além de informações relacionadas ao escoamento da produção. Como tudo isso é coletado previamente, tem-se a possibilidade de planejar as despesas e evitar a compra excessiva de material, muitas vezes perecível, e grande quantidade de produtos parados em estoque.
Ou seja, o sistema ajuda a empresa a produzir conforme a demanda. Quanto maior for a necessidade das vendas, maior será a produção, mas, quando o mercado diminuir o ritmo, a produção também se adequará a essa realidade.
3. Monitoramento de desempenho da produção e distribuição do setor alimentício
Muitos ERPs têm módulos que acompanham indicadores de desempenho dos processos dentro da indústria. Com isso, os gestores podem acompanhar o andamento da produção e da distribuição da mercadoria, tendo a possibilidade de identificar possíveis quedas de performance e auxiliar na tomada de decisões visando à melhoria da execução das atividades.
Por exemplo: caso a produção esteja atrasada, comprometendo o escoamento, o ERP mostra essa situação. Assim, a gerência saberá onde concentrar seus esforços para solucionar os problemas.
4. Redução de falhas nos setores de produção e distribuição
Como todo o sistema é automatizado, não havendo necessidade da realização de controles manuais, os erros em relatórios e operações, normalmente causados por falhas humanas, são menores.
Com isso, o gasto de tempo e de recursos para conferência e a correção dessas falhas apresenta queda significativa, uma vez que o controle automatizado propicia uma precisão maior do que o controle feito manualmente.
5. Melhoria na gestão tributária
No ambiente industrial, há muitas obrigatoriedades fiscais, que devem ser repassadas para o governo nas três esferas: federal, estadual e municipal. Normalmente, esses impostos são proporcionais às movimentações realizadas pela empresa, tanto na aquisição de matérias-primas quanto na produção de artigos.
A grande vantagem é que os ERPs fornecem informações relacionadas à tributação – como prazos, valores, etc. – automaticamente. Dessa forma, os relatórios, documentos e impostos que precisam ser repassados para o Estado são feitos de maneira simplificada.
6. Realocação de funcionários para o meio estratégico
Como o ERP tem vários módulos que realizam trabalhos automatizados, os funcionários que antes faziam, conferiam e corrigiam determinadas funções não precisam mais realizar essas tarefas. Em vez disso, eles podem ser transferidos para setores relacionados ao planejamento das rotinas da empresa.
Ou seja, com esse sistema integrado, a força de trabalho é mais bem aproveitada, visto que é transferida de uma função mecânica, repetitiva e com possibilidade de erros — como a emissão de notas fiscais, por exemplo — para outra que agregará mais à companhia.
7. Auxílio na elaboração do Bloco K
O Bloco K faz parte do SPED Fiscal (Sistema Público de Escrituração Digital) e é, basicamente, um livro virtual que controla os setores de produção e estoque. Esse documento passou a ser obrigatório no início de 2017, depois de inúmeros adiamentos, e a sua principal função é evitar a fraude e a sonegação de impostos.
Com um ERP nesse setor, a elaboração desse livro é facilitada, já que o sistema trabalha com ações automatizadas. Além disso, ele reduz radicalmente a ocorrência de erros, os quais poderiam ser interpretados pelo Estado como fraudes e obrigar a empresa a pagar uma multa que pode chegar a 3% do valor de suas transações comerciais ou operações financeiras.
8. Maior controle do ciclo de produção
Os módulos presentes no ERP ajudam no planejamento do ciclo produtivo da firma. E, por meio da análise detalhada desse processo, é possível ter o controle de cada etapa da produção.
Com esse balanço em mãos, pode-se adequar a produção, visando torná-la mais eficiente e, até mesmo, mais barata. Com isso, o produto final passar a ter mais valor agregado para a venda aos clientes.
A implantação de um ERP é essencial para o aumento da lucratividade de uma empresa, principalmente ao ligar o setor de produção e de distribuição. As suas funcionalidades e facilidades auxiliam em processos repetitivos e suscetíveis a falhas humanas, reduzem desperdícios e permitem monitoramento em tempo real do desempenho da companhia, além de reduzir o estoque de produtos. Ou seja, atualmente, para a sua empresa competir de fato no mercado, é preciso ter um ERP integrando os setores.
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