A associação que fazemos com a tecnologia ao pensar no futuro do trabalho é totalmente natural. Nos últimos anos, acompanhamos o avanço da automação e a chegada da Indústria 4.0 e assistimos como as plataformas digitais se tornaram essenciais para o gerenciamento de pequenos negócios a players gigantes do mercado.
Toda essa inovação está, como era de se esperar, transformando também outro mercado: o da mão de obra.
Cada vez investindo mais em tecnologias para tornar os processos mais ágeis, produtivos e lucrativos, as empresas têm buscado profissionais qualificados para trabalhar dentro dessa nova realidade, causando um impacto direto no futuro das profissões.
Nesse novo cenário, os profissionais de TI estão cada vez mais valorizados, tornando-se indispensáveis para os mais variados tipos de negócios – há oportunidades para todas as vocações.
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Como enxergar de modo prático o que os próximos anos reservam para a área e se preparar para isso? Essas dúvidas estão deixando muitos especialistas em tecnologia da informação angustiados e sem saber qual é o próximo passo que devem dar para estabilizar a carreira.
A fim de orientar você nesse novo caminho, selecionamos 3 perspectivas sobre o futuro dos profissionais de TI. Conheça quais são e fique preparado!
TI terá papel maior na tomada de decisões
Se antes a TI era vista apenas como suporte para as empresas, em plena era da Indústria 4.0 e da Internet das Coisas, o profissional da área também está cada vez mais inserido nas etapas de desenvolvimento de novos produtos e novas soluções, participando de decisões estratégicas e viabilizando o crescimento do negócio através da análise de dados, um dos atributos da tecnologia da informação.
Essa estratégia – a analítica – está intimamente ligada ao setor de TI, que desempenha um papel central na disponibilização de informações para os demais setores da empresa, garantindo a manutenção da infraestrutura de armazenamento e circulação de informações, a geração de relatórios e o controle do nível de acesso dos demais colaboradores.
Mulheres devem ser maioria na área em até 10 anos
Atualmente, de acordo com a UNESCO, apenas 30% das mulheres fazem parte da indústria ou da área de tecnologia. Em até 10 anos, essa realidade será outra.
Uma pesquisa publicada pela Revelo mostrou que, entre 2014 e 2019, a participação feminina no setor cresceu 60%.
Portanto, a tendência é de que, em 10 anos, o número de desenvolvedoras, programadoras, engenheiras de produto, cientistas e gestoras do setor tecnológico supere o número de homens nas mesmas funções. A previsão é do Ipea.
Aumento de vagas disponíveis
De acordo com dados da Brasscom, em apenas três anos, a demanda por profissionais da tecnologia no Brasil será de 420 mil profissionais, sendo que a média de especialistas dessa área é de apenas 46 mil ao ano, ou seja, será preciso 10 anos para formar o que o mercado irá precisar em breve.
Portanto, mantenha-se atualizado acompanhando as atualizações na área de TI, uma vez que novas linguagens de computação, metodologias e tecnologias surgem a cada instante. Esteja preparado para as novas oportunidades.
Bônus: as especializações que estarão em alta
Como você viu, o futuro dos profissionais de TI é bastante promissor.
Se você deseja migrar a sua ocupação, aprofundar o seu conhecimento ou, quem sabe, iniciar uma carreira de olho nas boas perspectivas do campo de tecnologia, conheça quais são as profissões que mais serão requisitadas na próxima década.
Cientista de dados
Seguindo a tendência do crescimento da análise de dados como estratégia e diferencial competitivo das organizações, os cientistas de dados terão cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
Engenheiro de Inteligência Artificial
Empresas que trabalham com soluções de Inteligência Artificial estão com recrutamento a todo o vapor.
O profissional dessa área é responsável por desenvolver, testar e aplicar projetos e sistemas avançados baseados em softwares inteligentes, e a especialização na área é uma das mais valorizadas.
Especialista em cloud computing (computação em nuvem)
O serviço de cloud computing surgiu como uma alternativa para pequenas e médias empresas que não querem ou não têm condições de investir em um espaço físico próprio para armazenar seus dados ou programas.
Um especialista dessa área configura sistemas em nuvem e atua nas prestadoras de serviços remotos, verifica a evolução da infraestrutura e a otimização desses recursos.
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