A dinâmica envolvida nas etapas da automação industrial exige de gestores e profissionais técnicos grande capacidade de antecipar problemas. Nesse sentido, aplica-se um conjunto de quatro elementos, conhecidos pela sigla PPCP: Planejamento, Programação, Controle e Produção. Compreender cada um deles é fundamental para aumentar a eficiência industrial.
Inicialmente, o módulo PPCP é o que vai orientar processos, para detectar falhas antecipadas com o máximo de precisão. Como gestor, é preciso se perguntar: “minha linha de montagem está produzindo certo, no tempo previsto e com o mínimo de custos?”.
Não é exagero. Afinal, a boa performance fabril depende de toda uma cadeia de suprimentos que não tolera atrasos ou erros que se repetem.
Neste artigo, você saberá mais sobre o tema! Continue acompanhando o texto!
Porque o módulo PPCP é tão importante
Um aspecto crucial no PPCP diz respeito ao controle da qualidade. Sem uma sólida estratégia antes de iniciar a produção, torna-se iminente a falha em qualquer tipo de atividade que tenha como objetivos a fabricação e distribuição de produtos.
Visando reduzir os desvios que, sempre vêm a ocorrer, a sistematização que o PPCP proporciona torna o módulo imprescindível como ferramenta de gestão.
Outro aspecto que o esquema contempla é a padronização de processos. Imagine que, numa linha de produção, em dado momento falta um insumo ou mesmo um utensílio.
A quem recorrer? Como fazer para substituir o item que falta em tempo hábil? Quem são os fornecedores? São perguntas que já deverão estar respondidas, tornando o processo – se não totalmente – quase 100% à prova de falhas.
Não é possível dar continuidade a qualquer dinâmica de fabricação sem que haja o controle do que está sendo feito, que tipo de demandas estão sendo supridas, e se a produção está no nível de qualidade esperado.
Começando pelo início: o planejamento
No geral, o costume diz: o que começa mal tende a ir mal até o fim. Isso se aplica com perfeição em processos industriais, que não podem prescindir de um planejamento minucioso antes mesmo de dar início às atividades.
Quem não planeja, não só deixa ter clareza, como perde a capacidade de antever falhas que fatalmente ocorrem, cedo ou tarde.
De forma mais ampla, o planejamento diz respeito a ordenar cronologicamente todas as etapas a serem seguidas até a finalização do produto, tal como um roteiro.
Uma vez concluído, ele servirá de guia, que poderá ser uma valiosa ajuda quando algo sair do previsto, como um manual de instruções.
Programar é produzir
Como você pôde perceber, a etapa do planejamento, embora deva ser elaborada pensando em formas possíveis de produzir, é predominantemente teórica.
A partir disso é que as tarefas poderão ser organizadas e dispostas para tornar real o que se pretende confeccionar.
Uma vez planejado e ajustado o cronograma, é chegado o momento de colocar a casa em ordem e pôr em prática tudo que foi ajustado. Pessoal, equipamentos, fornecedores… Enfim, toda a logística envolvida no processo que começa na linha de montagem e vai levar o produto para ser comercializado.
Portanto, a fase da programação consiste em executar o que foi elaborado com antecedência, incluindo possíveis planos de contingência em caso de atrasos, falhas ou mesmo falta de insumos.
O controle deve ser permanente
O planejamento por si só tem como um dos objetivos prever eventuais falhas ao longo do processo produtivo. Mas, por mais que seu caráter preditivo ajude a encontrá-las, somente no dia a dia é que elas efetivamente tomarão forma.
Por isso, sem estabelecer formas de controle, fica inviável adotar medidas, principalmente emergenciais, para evitar perdas que podem comprometer a qualidade do produto e a entrega no prazo previsto.
É nessa terceira etapa que muitos dos problemas detectados na primeira fase poderão ser solucionados com medidas previamente arquitetadas.
Como num plano de resgate, os responsáveis por controlar são os “bombeiros” que apagarão o fogo, possibilitando a volta à normalidade o mais rápido possível.
Voilà, a produção!
Desde que as outras três etapas sejam corretamente seguidas, ao final de todo o processo, o resultado deverá ser um produto bem acabado, sem defeitos e pronto para ser entregue à cadeia de suprimentos.
Todos os eventos planejados, programados, as funções delegadas e o cronograma de tarefas deverão tomar forma na produção. Portanto, será hora de ter atenção redobrada para que nada saia fora do previsto.
Automatizar com a ajuda do ERP é fator competitivo
Deu para perceber que a implantação de um módulo PPCP pode se desdobrar ao infinito, certo? Não é para menos, afinal, a coisa mais fácil de acontecer é a previsão de um problema desviar o nosso foco.
Isso tem muito a ver com a descentralização de processos que são de rotina. Quando um gestor tem seu tempo gasto com atividades como contratações, emissão de relatórios, estabelecer comunicação efetiva entre setores distintos ou mesmo no controle contábil, deixa de focar no que está sendo produzido.
Isso significa que o que deve ser rotina pode e deve ser automatizado. Gerenciar não significa apenas controlar, mas antecipar-se ao que pode dar errado e, junto com a equipe, implementar novos métodos de produção, melhorando a qualidade do produto final.
Portanto, contar com um software que torne automático o gerenciamento de processos é um passo importante para empresas que visam a melhoria contínua. O ERP é fundamental não só na automatização das tarefas, mas também para objetivos mais amplos como a integração de setores.
Trata-se, ainda, de um poderoso aliado em Business Intelligence. Com ele, você gestor terá subsídios, informações e uma forma confiável de detecção de pontos críticos no processo produtivo. Não se pode pensar em melhorar sem se munir de informações relevantes, e é isso que um ERP possibilita ao longo do tempo.
Não menos importante, a automatização, para empresas que visam enxugar orçamento, é uma verdadeira mão na roda.
Então, o que achou do artigo? Ficou mais claro o que fazer para implantar um módulo PPCP eficiente?
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