Gestão 08/09/2020

Já podemos adiantar: as expectativas para o setor têxtil em 2021 são positivas. Depois da crise do coronavírus, que abalou a recuperação lenta, mas gradual, que o segmento de moda estava apresentando no início de 2020, a previsão da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) é de que o setor busque novos caminhos para superar as dificuldades e ampliar a lucratividade nos próximos anos.

Nesse cenário pós-pandemia, se juntam aos desafios da indústria têxtil outros obstáculos, com um novo perfil de consumidor e a necessidade de ampliar as equipes de trabalho com mão de obra qualificada.

Continue a leitura para saber quais são as expectativas e direções da indústria têxtil para encerrar os próximos dois anos com um saldo positivo.

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Perspectivas do têxtil para 2021: Classes B/C1 devem puxar crescimento

Segundo a Abit, o mercado da moda deve apresentar um crescimento produtivo de 8,1% em 2021. A estimativa de aumento para as vendas internas é de 6,8%, já as importações devem responder por 5,2% do resultado esperado, e as exportações em 6,25%. Para o ano que vem, a previsão é de que finalmente a demanda supere a oferta. Os consumidores que fazem parte dos grupos de consumo B e C1 serão os principais responsáveis por essa recuperação pós-coronavírus e pelo otimismo nas perspectivas do setor têxtil.


Mais produção, mais empregos

Depois de milhares de demissões nos anos anteriores e durante a pandemia (perderam-se, nos primeiros seis meses de 2020, 70,9 mil postos de trabalho), a criação de novas vagas para atender essa demanda crescente deve gerar cerca de 17 mil novos postos em 2021. Embora positiva, a notícia esbarra em um desafio para os gestores: contratar mão de obra especializada, uma das demandas abertas da indústria brasileira que dificulta o crescimento da produtividade. A solução, a curto e médio prazo, é investir em treinamento e em parcerias governamentais que fomentem a especialização da força de trabalho, ou recontratar os colaboradores desligados por conta da crise.


Um novo consumidor: ultradinâmico

Outro desafio para o setor é se adaptar a um novo público, mais exigente, que quebra padrões e possui novos valores. Essas são as características que definem o novo consumidor, segundo a gigante em pesquisa de comportamento WGSN.

O instituto apresentou o consumidor ultradinâmico como uma das tendências para os próximos anos, alertando as marcas para se preparem para esses novos clientes. A pandemia serviu como um catalisador para essas mudanças, atuando como uma força motriz para acelerar essas transformações.

Antes do coronavírus, a WGSN já apontava 6 microtendências de comportamento: compras realizadas por dispositivos móveis, conexões humanas, confiança nas marcas, preocupações climáticas, envelhecimento populacional e economia de compartilhamento.

No período pós-pandêmico, temas como bem-estar, conforto e proteção se tornarão prioridade, com as pessoas questionando os excessos da moda e deixando em evidência o consumo com propósito. É hora de diminuir o espaço que existe entre o discurso sustentável e sua prática. De qualquer maneira, o momento deve ser usado para enxergar outras realidades.


Mais conectado do que nunca, o varejo se torna 4.0

Da Indústria 4.0 você já ouviu falar, certo? Agora, o conceito também deve atingir o varejo, utilizando a tecnologia para agilizar a coleta de informações do seu público e se adaptar às novas formas de se comunicar, de vender e de consumir.

Lojas sem estoque, Wi-Fi disponibilizado gratuitamente, câmeras com sensores de calor nas lojas para identificar locais de maior circulação e aplicativos de geolocalização, são algumas das novidades que estão sendo exploradas por marcas que deixaram de lado o medo do desconhecido e aceitaram as mudanças que estão acontecendo com os avanços da tecnologia. O Varejo 4.0 é uma das apostas de quem tem boas perspectivas para o setor têxtil para o próximo ano.

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