Tributação! Uma palavra que em alguns pode causar arrepios e assustar, mas que precisa ser dominada para ser realizada da melhor maneira. Isso porque, independente da segmentação de mercado, toda empresa precisa fazer o seu balanço financeiro e pagar impostos.
Para você ter uma ideia da importância deste campo, segundo dados do IBPT 33% do faturamento empresarial é destinado ao pagamento de taxas. Ou seja, lidar com questões tributárias é sempre um grande desafio.
E para que sua empresa possa garantir as melhores práticas na hora de contribuir, mantendo-se em ordem com o fisco, confira as 2 dicas que separamos no post de hoje.
Escolha o regime de tributação mais adequado
A escolha do regime tributário é um dos passos mais importantes para o sucesso de uma empresa. Uma opção mal feita nesta etapa do processo pode gerar a necessidade do pagamento de um conjunto de impostos inadequado, comprometendo a saúde financeira do negócio, ou até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita Federal.
Em outras palavras, muitas empresas pagam mais do que deveriam simplesmente por falta de uma análise mais criteriosa do faturamento previsto, da forma de atuação, dos clientes e fornecedores, prazos de recebimentos e pagamentos, entre outros fatores que podem determinar a opção correta de tributação para o modelo de negócio.
Atualmente temos três grandes regimes de tributação no Brasil:
Lucro Real – Forma mais complexa de tributação, na qual os impostos são calculados considerando-se a movimentação da empresa.
Lucro Presumido – Forma de tributação simplificada, mas abrange apenas os impostos federais, onde o lucro para tributação de IRPJ e CSLL é presumido através de % estabelecido pelo governo.
Simples Nacional – Categoria simplificada de recolhimento de impostos aplicado a micro e pequenas empresas, onde o faturamento define se a empresa pode ou não ser optante do simples, e por esse faturamento define-se a alíquota aplicável.
Uma dica importante: procure conhecer os regimes de tributação e saber como seus concorrentes trabalham, pois isso pode fazer uma grande diferença na hora de definir o seu preço de venda. E se você estiver com dúvida, consulte a calculadora de impostos desenvolvida pelo SEBRAE.
Não negligencie o planejamento tributário
Se você realiza um planejamento estratégico para definir metas em longo prazo, porque não investir um tempo em um planejamento tributário também? O planejamento tributário, muitas vezes negligenciado ou até mesmo desconhecido por muitas empresas, pode ser uma fonte imensa de oportunidades para melhorar os resultados financeiros do seu negócio.
E esse planejamento, nada mais é do que um estudo prévio sobre a carga fiscal imposta à pessoa jurídica. Assim, será possível avaliar as maneiras de reduzir legalmente a carga tributária que incide sobre ela. Afinal, você sabe bem que, para ter um produto ou serviço competitivo, chegar a um preço de venda mais baixo é fundamental, e um dos fatores que atrapalham essa questão são os altos impostos.
E, o planejamento pode auxiliar sua empresa a aliviar a carga tributária de forma a reduzi-la ou isentá-la, como por exemplo, aproveitando uma regra de isenção de tributos ou utilização de um benefício fiscal.
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Fonte: SEBRAE, Administradores, Conta Azul