O segmento metalmecânico brasileiro está em plena recuperação, e deve colher os frutos dos investimentos feitos em 2020 para conter a crise econômica causada por outra crise: a sanitária, que se somou aos desafios habituais que esse setor já enfrentava.
Pelo menos é o que garante o resultado da pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no mês de novembro.
O levantamento trouxe dados e insights valiosos para os gestores de empresas que fazem parte do setor e injetou otimismo para a chegada de 2021, quando o país espera estar vivendo já um momento pós-pandemia, embora o coronavírus ainda não tenha sido totalmente controlado.
Segundo a pesquisa, 7 em cada 10 indústrias já retomaram o mesmo nível de produção e de faturamento de fevereiro, antes da chegada da Covid-19 ao Brasil, comprovando que as estratégias adotadas para conter a crise, como a aquisição de máquinas e equipamentos, novas técnicas de gestão da produção, investimento em novos modelos de negócios e a busca por novos fornecedores, surtiram efeito.
Ao olhar para o futuro, de acordo com o levantamento, grande parte dos industriais mostram otimismo. Porém, para manter essa expectativa positiva, é preciso continuar a assimilar as lições que a pandemia está trazendo e continuar investindo em tecnologias e inovações.
Para indicar com mais clareza qual é o caminho das pedras, apresentamos a seguir 3 perspectivas da indústria metalmecânica para 2021. Aproveite a leitura e prepare-se para fortalecer o seu negócio e tornar a sua indústria ainda mais forte e resiliente.
3 perspectivas da indústria metalmecânica para 2021
Diversificação dos fornecedores de matéria-prima
Desde o início da pandemia, uma das dificuldades que a indústria metalmecânica tem enfrentado (e não só ela), é a falta de matéria-prima. A falta de insumos que muitos segmentos enfrentam atualmente deve servir como lição para que a indústria, no geral, evite a concentração das cadeias produtivas.
Para quem tem fornecedores externos será preciso conseguir diversificar e pensar em alternativas para esse mercado. Em artigo publicado em setembro na Folha de São Paulo, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirmou que os países precisam investir em uma ampla base de produção para assegurar o suprimento das cadeias industriais. “Ficou claro que não podemos produzir tudo, mas também não podemos depender de um ou dois fornecedores nem de um ou dois clientes”, escreveu.
A onda da mudança climática
No 12º Encontro Nacional da Indústria, que aconteceu virtualmente em novembro, o alemão Gerd Leonhard, CEO da Futures Agency (considerado uma das pessoas mais influentes da Europa) fez o alerta: o Brasil não pode perder a revolução da sustentabilidade global.
Segundo Leonhard, após a pandemia a próxima onda será a de mudança climática, e o país está no centro da transformação que vai haver nesse campo. Para que as indústrias possam enfrentar uma década de sucesso, terão de investir em tecnologias digitais para criar novas respostas que atendam a proteção e o uso inteligente de recursos naturais.
O futurista afirma que a sustentabilidade será tanto uma necessidade quanto um negócio lucrativo, como já apontam transações feitas em Bolsas de Valores em torno de empresas ambientalmente responsáveis, e é, sem dúvidas, uma das perspectivas para a indústria metalmecânica.
E a adoção gradual, mas constante da Indústria 4.0, que envolve uma transformação digital do chão de fábrica, está entre os pilares dessa nova onda, uma vez que a automação é um tema chave para transformação da indústria brasileira.
Gestão eficiente e integrada para conduzir a retomada
Um planejamento estratégico é fundamental para conduzir as decisões em direção a um resultado que assegure o sucesso dos esforços investidos para a retomada do crescimento pós-crise. Porém, não basta apenas planejar ações, mas também acompanhá-las para controlar e ajustar sempre que for preciso, assegurando que as operações sejam executadas conforme o plano.
Com um sistema de gestão, esse acompanhamento é feito de maneira prática, completa, integrada e automatizada, permitindo que os gestores tenham informações e dados valiosos para conduzir o negócio de forma organizada, se concentrando apenas no que é realmente necessário.
Um sistema como o Consistem ERP pode fazer tudo isso e muito mais, se tornando um importante aliado no momento pós-crise, gerando a transformação que a organização precisa para sair da crise ainda mais forte, preparada para a retomada do crescimento.
Seja qual for o tamanho da sua indústria, não temos dúvidas: para que ela possa aproveitar os bons ventos que 2021 está soprando, sua gestão precisa estar alinhada e integrada, fluindo sem entraves. Para conferir como foi a experiência de uma empresa do segmento metalúrgico com a implantação de um ERP, acesse aqui.
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