Quando se trabalha na indústria é essencial fazer um bom controle de estoque, não só para evitar custos desnecessários, mas também para atender a legislação e exigências feitas pela Receita Federal. Recentemente, as regras desses procedimentos foram alteradas e as empresas precisam seguir o Bloco K, do Sped Fiscal.
Com prazo final para a maioria dos negócios chegando já no início de 2018, muitas empresas precisam entrar em uma corrida contra o tempo, a fim de se adequar ao novo modelo de controle de estoque e implementar o processo dentro do negócio.
Pensando nisso, colocamos abaixo as principais informações sobre o Bloco K e como ele afeta a gestão de estoque. Confira!
O que é o Bloco K?
Já dissemos aqui quais as principais exigências do Bloco K e seus prazos, mas vamos recapitular rapidamente o seu significado.
O Bloco K faz parte do SPED Fiscal e representa o Livro de Registro de Controle de Produção e Estoque em formato digital. Seu conteúdo deve possuir todos os detalhes do estoque, compra de insumos, perdas durante a produção e gasto especificado de materiais para todos os processos de produção.
A principal mudança no controle é que o Livro só era enviado ao governo quando fosse solicitado, agora, seu envio é obrigatório por meio do Bloco K. O objetivo é melhorar a fiscalização, evitando sonegações por parte dos contribuintes.
Como as exigências do Bloco K do Sped Fiscal afetam a gestão de estoque?
As mudanças do Bloco K e exigências feitas pelo governo afetam diretamente na forma como a empresa cuida de sua gestão de estoques. Por mais que isso pareça algo ruim, as novas regras trazem benefícios para o negócio, como apresentamos abaixo.
Elevação da eficiência de gestão
Basicamente, a empresa é obrigada a ter uma gestão de estoque e processos produtivos eficiente. Isso não é ruim, afinal, tudo que é mais eficiente gera melhores resultados. A boa gestão resultará em um panorama completo do negócio, apresentando dados que melhoram a tomada de decisão.
Otimização de processos
Como a empresa terá que garantir um controle eficiente do processo produtivo e consumo de insumos e matérias-primas, ela terá de investir em ferramentas de automação. Isso significa processos otimizados, feitos com mais facilidade e executados sem erros.
Aumento da competitividade
Quando a empresa melhora a gestão do estoque e otimiza seus processos, o resultado é o aumento de sua competitividade no mercado. A tomada de decisão fica mais simples e os gestores possuem uma visão mais certeira dos gastos e processos de produção. Além disso, a gestão eficiente gera redução de custos ao longo prazo, com a redução de desperdícios e desabastecimentos.
Aumento dos custos iniciais
Nem todas as mudanças representam benefícios, uma vez que a necessidade do Bloco K inicialmente vai gerar custos maiores para a realização da gestão de estoque. Isso é resultado da necessidade de adaptação da empresa e criação de um processo mais complexo, que identifica todas as informações exigidas na nova legislação. Basicamente, será necessário investir em automação de processos e controle de informações, feito com muito rigor e precisão, a fim de que nenhum dado seja perdido no processo.
Necessidade de treinamento
A mudança de processos também leva à necessidade de treinar e preparar a equipe, a fim de que as atividades sejam feitas com precisão. Mesmo que o treinamento represente mais um custo para a empresa, é importante manter a equipe sempre preparada e instruída com as melhores práticas do mercado, portanto, isso acaba se tornando uma vantagem para a empresa.
As mudanças na gestão de estoque e processos da empresa são claras, é necessário se adaptar para não ter problemas com o governo. Apesar de aumentar seus custos durante a transição, a melhor gestão de estoques pode ser uma vantagem para a empresa se manter competitiva no mercado e tomar melhores decisões estratégicas. Portanto, mesmo com prazo para realizar as alterações, o quanto antes, melhor.
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