Gestão 21/09/2020

“Estamos numa fase de transição, como sempre!”. A frase do roteirista italiano Ennio Flaiano (1910-1972), é uma crítica delicada à ideia de que períodos transitórios são pontuais. Ennio tem razão: as tendências tecnológicas e de comportamento caminham em novas direções constantemente, embora em ritmos diversos. São necessários eventos incomuns para alterar essa velocidade ou esses processos – como uma pandemia inesperada, que fez pessoas reverem seus comportamentos e o mercado, os seus métodos.

Nesse novo cenário, despontam incertezas. Pequenas e grandes empresas encontram dificuldade para antecipar seus próximos passos; o planejamento a longo prazo fica suspenso. O ideal, agora, é trabalhar com apenas uma certeza: a de que estamos em um período de transição, como sempre, principalmente no que diz respeito à gestão pós-pandemia.

Em uma confirmação do que já vinha sendo anunciado pelos mais respeitados institutos de pesquisa, o bem-estar das pessoas está tomando o lugar prioritário dentro e fora das indústrias, e a transformação digital está cada vez mais abrangente, como uma safe zone de um cenário de jogo do estilo battle royale: quem demorar a incluir tendências tecnológicas em sua forma de gerir e produzir, vai ficar de fora da zona de segurança e perder posição no mercado.

Para ajudar você a pisar com mais segurança nesse futuro impreciso, fizemos uma seleção de dicas preciosas para o gerenciamento de pequenos ou grandes negócios, baseados nas transformações que o coronavírus provocou. Continue lendo!

 

3 dicas essenciais para a gestão pós-pandemia

A adoção do home office permanente

As empresas que ainda hesitavam e não viam com bons olhos esse regime de trabalho, puderam aproveitar o isolamento social para observar o desempenho dos colaboradores com o home office. Vantagens como decisões mais ágeis, menos gastos com a manutenção de escritórios e mais produtividade tiraram o benefício como parte apenas da agenda de RH e o colocaram como um ganho também para a área financeira e de negócios.

Mesmo com a flexibilização do isolamento, muitas empresas decidiram não voltar ao regime presencial e já anunciaram a adoção permanente do home office. Com o tempo, a medida deve ser adotada por muitos outros negócios, que irão normatizar o trabalho remoto. Para o colaborador, diminuir o tempo no trânsito, ter mais liberdade e menos estresse impacta diretamente na saúde mental e na qualidade de vida, além de diminuir a chance de contaminação por vírus e bactérias e uma nova pandemia. Essa forma de trabalhar, aliás, é a preferida da geração Z, que está dando seus primeiros passos no mercado profissional e deve ser maioria em breve.

Diversidade dos colaboradores em foco

O trabalho remoto abriu uma nova oportunidade para as marcas que querem (e devem!) apostar na diversidade dos seus colaboradores. Importante lembrar que uma equipe diversa é composta por etnias, gêneros, posições sociais diferentes, mas não só isso. Ter pessoas de diferentes culturas e regiões é excelente para ter um time muito mais rico e amplo. Sem a necessidade da presença física, as empresas podem buscar profissionais em um raio de alcance muito maior.

Transformação digital acelerada

A transformação digital não é o simples processo de agregar novas tecnologias. Trata-se de uma disrupção em relação à operação das empresas da forma como conhecemos atualmente. Ela envolve uma mudança estrutural nas indústrias, onde a tecnologia tem um papel fundamental. Sua maior consequência é a democratização do uso da tecnologia, por parte tanto da indústria quanto do consumidor – e a pandemia acelerou essa necessidade.

Para alcançar esse resultado, você deve avaliar quais tecnologias podem impactar o seu negócio, e definir uma estratégia para implementá-las. Aproveite esse momento de transição profunda para mudar a cultura da sua empresa. Esse é um fator fundamental para a transformação digital dos processos de produção e gestão.

Depois, será preciso preparar seus colaboradores para essa nova realidade. Automatizar alguns processos por meio de um software ERP, por exemplo, pode ser o ponto de partida inicial para a transformação do seu negócio.

Tudo começa de dentro para fora, desde as etapas no chão de fábrica até a experiência do cliente com o seu negócio. É importante lembrar que toda a equipe deve estar motivada e engajada na causa. Se a ideia é que a tecnologia esteja em todos os setores, é preciso que os colaboradores estejam preparados e engajados nessa transformação.

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